Entenda a Lei Geral de Proteção de Dados

Em vigor no Brasil desde 2020, as novas normas regulam a privacidade e o acesso aos dados, que se infringidos podem resultar em multas de até R$ 50 milhões 

Em 2020, a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados – entrou em vigor. Criada com base na GDPR (General Practice Research Database) da União Europeia, a lei foi adaptada para o Brasil. A legislação brasileira prevê que todas as empresas, independentemente de serem pequenas, médias ou de grande porte, invistam em cibersegurança. O mesmo deve ser feito pelos órgãos governamentais. Caso ocorra vazamento de dados das companhias, a multa prevista pode chegar R$ 50 milhões.

O objetivo das novas regras é fazer com que os setores privado e público sejam mais rigorosos no que tange à forma como tratam a privacidade e proteção de dados dos brasileiros. Para isso, precisam implementar sistemas de compliance efetivos, que consigam prevenir e remediar violações de dados pessoais.

Além disso, a Lei Geral de Proteção de Dados prevê formas específicas sobre como as pessoas devem informar os seus dados para uma empresa, atestando a sua concordância com o uso dos seus dados pessoais.

Impacto gerado nas empresas brasileiras 

Entre as medidas necessárias para se adequar, a empresa precisa de um profissional responsável pela proteção de dados, monitorando e promovendo ações ligadas aos acesso de informações. Ele também deve se comunicar com a ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados, entidade federal responsável pela fiscalização das exigências da nova lei.

Contratar profissionais ou empresas especializadas no assunto e realizar treinamentos com os colaboradores são algumas iniciativas que as organizações podem adotar neste momento. Lembrando que todas essas mudanças demandam organização, planejamento e investimento financeiro.

Outras recomendações para que as empresas se ajustem à LGPD são as seguintes:

• Identificar quais dados dos clientes são usados atualmente, para que são utilizados, quem os gerencia e onde estão armazenados;
• Promover o engajamento de todos os funcionários e setores, educando-os para as novas práticas que devem ser adotadas;
• Revisar contratos com terceiros e analisar as atuais políticas de segurança e privacidade;
• Garantir que terceiros que processam dados sob sua responsabilidade sigam as mesmas práticas;
• Preparar-se para o gerenciamento de consentimento e futuras auditorias;
• Investir em automação de processos, inteligência artificial, gerenciamento de dados mestres, se for preciso, para garantir as boas práticas exigidas por lei.

Na Iron Mountain Brasil, somos especialistas em gerenciamento de dados, estamos preparados para apoiar essas e outras corporações para quaisquer mudanças na legislação, seja com ajuste de soluções, bem como na orientação de seus clientes no que compete a segurança de dados. 

Conheça as nossas soluções: https://www.ironmountain.com.br/